- No primeiro round de nossa luta, em 2010, ela veio com tudo,
respirando muito forte. Lembro de ter pensado comigo que ainda estávamos
no primeiro round e ela já estava respirando daquele jeito. O resto nós
já sabemos. Ela foi pega fazendo uso de algum tipo de substância. Mas
hoje ela parece mais feminina, acho que sua força física diminuiu -
naquela vez ela me engoliu fisicamente - e por isso acredito que essa
segunda luta será mais interessante. Acredito que posso ir muito melhor
na nossa segunda luta, e por isso sempre quis uma revanche. A verdade é
que sempre achei que ela estava fazendo uso de algo proibido quando
lutamos, mas depois resolvi esquecer o assunto. Quando estávamos no
octógono e senti a sua força, me dei conta do quanto aquilo fazia
diferença. Eu nunca fui golpeada com tanta força na minha vida. Mas
agora acho que as coisas estão diferentes - disse a holandesa ao site
"BJPenn.com".
- Na primeira vez que lutamos meu rosto estava bastante machucado, mas
eu não queria desistir. O árbitro era um homem (Jorge Ortiz), e em todas
as lutas após aquela o meu técnico sempre disse aos árbitros que não
parassem a luta rapidamente, porque eu consigo absorver muitos golpes, e
não desisto facilmente. Eu acho que a nossa primeira luta foi
interrompida prematuramente, talvez porque homens ainda precisem se
acostumar a ver mulheres lutando e se golpeando. Homens têm o instinto
de proteger mulheres, acho que foi isso que aconteceu - disse a
lutadora.
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